(Estou chegando, minha gente
De uma querência distante
No meu cavalo castanho
E repicando o meu berrante
Meu laço de doze braças
Pra laçar boi pantaneiro
Pra pegar mestiço arisco
Levo um cachorro campeiro
Os pássaros cantando tristes
Lá no alto do espigão
E o boiadeiro segue sua viagem
Cumprindo sua missão)
Quando eu escuto o som de um berrante
Meus olhos choram de recordação
Tenho saudades do tempo que fui peão
Das caboclinhas mais bonitas do sertão
Eu não o esta vida da cidade
Meu coração vive cheio de saudade
Vivo sonhando com meus companheiros
Ouvindo longe o berro dos pantaneiros
E muito breve voltarei pro meu sertão
Lidar com gado é minha inclinação
E meu berrante repicando sem cessar
E o boiadeiro com vontade de chegar
Minha bombacha e par de espora prateado
Meu burro baio um pouco cansado
E a poeira no céu formando um letreiro
Essa é a sina de um peão boiadeiro
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