O sabor da sabedoria é saber que eu sei que um dia Muito pouco, quase nada saberei Entre o abismo e o paraíso, olhos vão chorar por mim E por estes muitas lágrimas Chorei E agora um fusquinha velho ou mesmo um toyota zero para mim Os dois vão ter o Mesmo valor Vou de fusca viajar pois ele anda devagar E eu não tenho pressa para onde vou Por isso com minha viola eu vivo compondo histórias Que elas sempre falam um Pouco de amor Na bota poeira da estrada, em cada verso eu fiz morada Sou caipira, viajante Cantador E nas andanças que fiz, do mundo sou aprendiz Feito um dicionário o mundo me Mostrou Que quem já teve demais, se foi, já partiu em paz E dessa terra nem uma moeda Levou O sabor da sabedoria é saber que a luz do dia Nem por um segundo apenas se Apagou Ela só trocou de lado, e agora está ofuscado Deste lado onde caminho, onde estou Aqui não tem mais segredo Terei que pagar os erros que meu lado animal talvez Causou Mas se eu for um bom rapaz Vou poder ficar em paz sentir brisa e o cheiro dessa Flor Por isso com minha viola Eu vivo compondo histórias que elas sempre falam um Pouco de amor Na bota poeira da estrada Em cada verso eu fiz morada, sou caipira, viajante Cantador E nas andanças que fiz Do mundo sou aprendiz, feito um dicionário o mundo me Mostrou Que quem já teve demais Se foi, já partiu em paz e dessa terra nem uma moeda Levou